Publicação
Dashboard da Resposta Humanitária - Agosto de 2022
03 outubro 2022
- Pelo menos 1,5 milhão de pessoas no norte de Moçambique precisam de assistência e proteção humanitária para salvar vidas e sustentar vidas em 2022, como resultado do impacto contínuo do conflito armado, violência e insegurança na província de Cabo Delgado.
- O conflito armado aumentou a insegurança alimentar e a desnutrição, com famílias forçadas a abandonar suas casas e campos; chuvas erráticas em algumas partes da região agravaram as perdas nas colheitas.
- As necessidades humanitárias concentram-se nos distritos mais atingidos pelo conflito — Macomia, Mocimboa da Praia, Palma e Quissanga — bem como naqueles que acolhem maior número de deslocados, Chiure, Metuge, Montepuez, Mueda, Nangade e Pemba.
- Nos distritos de Muidumbe, Mocímboa da Praia, Palma e Quissanga foram registados 5.912 regressos no mês de Agosto. Os deslocados internos que retornam continuarão a necessitar de assistência humanitária até que possam gerar renda.
- Em 2022, a resposta humanitária no norte de Moçambique visa 1,2 milhões de pessoas nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa.
- O Plano de Resposta Humanitária (HRP) de 2022 busca US$ 388,5 milhões para fornecer assistência e proteção que salvam e sustentam vidas a 1,2 milhão de pessoas nas três províncias.
- No final de agosto, o HRP estava 53% financiado, tendo recebido US$ 205,1 milhões. Os desequilíbrios de financiamento entre os agrupamentos persistem, com a Coordenação de Acampamentos e Gerenciamento de Acampamentos, Educação, Proteção e Resposta a Refugiados relatando menos de cinco por cento de financiamento, enquanto os Agrupamentos de Segurança Alimentar e Meios de Vida, Saúde e Logística receberam mais de cinquenta por cento de suas necessidades.
- As realizações em relação às metas definidas pelos agrupamentos variam entre 15 por cento (Educação) e 114 por cento (Segurança Alimentar e Meios de Vida).
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OCHA