Discurso do Coordenador Residente Interino da ONU na Comemoração do Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia de 2025

MAPUTO, Moçambique

• Sua Excelência a Embaixadora do Reino dos Países Baixos, Senhora Elsbeth Akkerman;
• Suas Excelências membros do Governo presentes;
• Excelentíssimo Diretor da Associação LAMBDA, Senhor Roberto Paulo;
• Excelências membros do Corpo Diplomático;
• Ilustres membros da sociedade civil;
• Colegas das Nações Unidas;
• Minhas senhoras e meus senhores;

Bom dia a todas e a todos!

É uma honra estar aqui, em nome da Coordenadora Residente das Nações Unidas para Moçambique, Dra Catherine Sozi (que infelizmente não pode estar presente por se encontrar fora do País) e em repressentação de toda a família das Nações Unidas em Moçambique.

Hoje comemorarmos o Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.

E para assinalar esta data permitam-me ler a mensagem do Secretário-Geral da ONU, Senhor António Guterres, para esta ocasião.

[Início da mensagem do Secretário-Geral]

"É uma verdade trágica que a violência e a discriminação continuam a fazer parte da vida quotidiana de milhões de pessoas LGBTIQ+ em todo o mundo. 

Elas enfrentam uma avalanche de mensagens de ódio, ataques e restrições aos seus direitos. 

Enquanto isso, cortes de financiamento para serviços de saúde essenciais e organizações da sociedade civil ameaçam causar impactos ainda mais devastadores.

O tema do dia internacional para este ano – o poder das comunidades – nos lembra que somos mais fortes juntos. As pessoas LGBTIQ+, e aqueles que trabalham com elas para garantir seus direitos, provaram repetidamente o valor das comunidades em fornecer o apoio necessário e em impulsionar mudanças.

O exemplo deles deve inspirar-nos a todos, a nos unirmos e realizarmos a visão de um mundo onde cada membro de nossa família humana possa viver uma vida de liberdade, igualdade e dignidade. 

Trabalhando juntos, como um só, devemos lutar para revogar leis discriminatórias, combater a violência e práticas nefastas, e acabar com a utilização de comunidades marginalizadas como bodes expiatórios.

As Nações Unidas orgulham-se de ser um parceiro nesses esforços. Não descansaremos até que os direitos de todos sejam uma realidade, independentemente de quem sejam ou a quem amem".

[Fim da mensagem do Secretário-Geral]

Kanimambo! Muito obrigado!