Declaração atribuída ao Porta-voz do Secretário-Geral sobre Moçambique

NOVA IORQUE, EUA - Voltando para o sul da África, onde nossos colegas humanitários estão muito preocupados com o impacto do Ciclone Tropical Chido, que atingiu Mayotte e o norte de Moçambique no fim de semana como um ciclone de categoria 4. O ciclone trouxe chuvas fortes e ventos destrutivos.

Em Moçambique, nós, juntamente com nossos parceiros humanitários, estamos trabalhando em estreita colaboração com o Governo para avaliar os danos e o impacto humanitário. Na província de Cabo Delgado, os parceiros humanitários começaram a ajudar na cidade de Pemba poucas horas após o ciclone atingir a costa ontem.

O Programa Mundial para a Alimentação (PMA) já entregou assistência emergencial a cerca de 500 famílias afetadas pelo ciclone em centros de acomodação temporária em Pemba. Distribuições semelhantes estão em andamento no distrito de Mogincual, em Nampula, sob o Plano de Ação Antecipatório.

Por sua vez, a UNICEF e os parceiros estão fornecendo suprimentos de água e saneamento para mitigar os riscos de doenças, pois a região já está lutando contra um surto de cólera. Números preliminares indicam que 140.000 pessoas foram impactadas na Província de Cabo Delgado, onde mais de um milhão de pessoas já precisam de assistência devido ao conflito em andamento.

Nossos colegas humanitários nos dizem que nos distritos mais impactados — incluindo Mecufi e Metuge — as pessoas precisam urgentemente de abrigo, precisam de água, precisam de saneamento, higiene, saúde e assistência de proteção. O Coordenador de Assistência de Emergência, Tom Fletcher, alocou ontem US$ 4 milhões do Fundo Central de Resposta a Emergências para apoiar os esforços de resposta antecipada — no entanto, obviamente, mais financiamento é necessário.