Mensagem do Secretário-Geral para Marcar Um Ano dos Ataques de 7 de Outubro

NOVA IORQUE, EUA - Assinala-se hoje um ano dos eventos horríveis de 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque terrorista em larga escala em Israel, matando mais de 1.250 israelenses e estrangeiros, incluindo crianças e mulheres.

Mais de 250 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza, incluindo muitas mulheres e crianças.

O ataque de 7 de outubro marcou almas — e neste dia nos lembramos de todos aqueles que foram brutalmente mortos e sofreram violência indescritível — incluindo violência sexual — enquanto simplesmente viviam suas vidas.

Este é um dia para a comunidade global repetir em voz alta nossa total condenação dos atos abomináveis ​​do Hamas, incluindo a tomada de reféns.

Ao longo do ano passado, me encontrei com as famílias dos reféns, aprendi mais sobre as vidas, esperanças e sonhos de seus entes queridos e compartilhei sua angústia e dor.

Não consigo imaginar a tortura que eles são forçados a suportar todos os dias. Exijo mais uma vez a libertação imediata e incondicional de todos os reféns.

Até lá, o Hamas deve permitir que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha visite esses reféns.

O dia 7 de outubro é naturalmente um dia para focar nos eventos daquele dia terrível. Expresso minha solidariedade a todas as vítimas e seus entes queridos.

Desde 7 de outubro, desencadeou-se uma onda de violência chocante e derramamento de sangue.

A guerra que se seguiu aos terríveis ataques de um ano atrás continua a destruir vidas e infligir profundo sofrimento humano aos palestinos em Gaza, e agora ao povo do Líbano.

Falei sobre isso com frequência e clareza.

É hora da libertação dos reféns. Hora de silenciar as armas. Hora de acabar com o sofrimento que tomou conta da região. Hora da paz, do direito internacional e da justiça.

As Nações Unidas estão totalmente comprometidas em atingir esses objetivos.

Em meio a tanto derramamento de sangue e divisão, precisamos manter a esperança.

Vamos honrar a memória das vítimas, reunir as famílias e acabar com o sofrimento e a violência em todo o Oriente Médio.

E nunca vamos parar de trabalhar por uma solução duradoura para o conflito, onde Israel, Palestina e todos os outros países da região possam finalmente viver em paz e dignidade e com respeito uns pelos outros.