MAPUTO, Moçambique - Os Jovens Advogados do UNICEF Moçambique Andreia Hamilton e Simão Júnior falaram em directo nas mídias sociais das Nações Unidas para explicar sobre a sua missão na Cimeira do Futuro, em Nova Iorque, e como os jovens podem ser a mudança que querem ver no mundo.
A sessão envolveu diálogo abertos sobre tópicos considerados essenciais pelo grupo na que é vista como “a oportunidade para um amplo engajamento e inclusão nas decisões de impacto global”.
Gerações jovens são protagonistas e tomam a liderança de eventos com mais de 1,6 mil participantes na sede das Nações Unidas.
Pacto para o Futuro
Os jovens advogados têm como papel defender os direitos da criança e elevar as vozes de todos os jovens. Em Nova Iorque, participam tanto da Cimeira do Futuro como de sessões sobre o clima e laboratórios específicos do UNICEF.
“Devemos nos preocupar com o futuro porque queremos um futuro melhor que hoje”, afirmou Simão. “Por isso, nós advogados e todos estamos unidos por um futuro melhor, por uma vida próspera no futuro”, continuou.
“Precisamos elevar a nossa voz, elevar as nossas preocupações” - Simão, Jovem Advogado do UNICEF Moçambique.
Simão e Andreia tiveram a oportunidade de conversar com a Secretária Executiva do UNICEF, Catherine Russel.
“Como disse a Secretária Executiva do UNICEF, devemos ser como mosquitos para os nossos tomadores de decisão para que eles façam as mudanças - temos que mostrar as nossas preocupações e as possíves soluções”, afirmou Simão.
Para Andreia, “os jovens devem participar dos processos de tomada de decisão”.
A jovem moçambicana comentou sobre a troca de experiência com outros jovens do mundo durante os eventos em Nova Iorque.
“Tivemos com outros jovens advogados e pudemos conversar sobre o que eles têm feito nos seus países para dar mais vozes aos jovens; e descobrimos i que não estamos sozinhos nesse papel de elevar as vozes dos jovens - falamos principalmente sobre as mudanças climáticas”, comentou Andreia.
Jovens podem ser o exemplo
Durante a conversa, Simão frisou a necessidade dos jovens darem exemplo de como a mudança de comportamento pode ser feita.
“Devemos ter uma vida com ações sustentáveis”, afirmou
“Não faz sentido eu, como jovem advogado, que tenta convencer os líderes a tomarem boas decisões, no meu estilo de vida ter ações que prejudiquem o meio ambiente”.
“Sim, devemos participar do processo de decisão, mas também devemos ser pessoas sustentáveis, pessoas que com as suas pequenas ações do dia-a-dia conseguem transformar o mundo em um lugar melhor”, continou o jovem advogado.
Dias de Ação
Antes da Cimeira para o Futuro, jovens de todo o mundo foram convocados para “Dias de Ação” para galvanizar apoio. A convocação global foi feita pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para que antes da Cúpula do Futuro interagissem Estados-membros, sociedade civil, setor privado, academia, autoridades locais e regionais.
O Secretário-Geral Assistente para os Assuntos da Juventude, Felipe Paulier, falou de um ambiente de esperança, reconhecimento e chamada à ação ao abrir as sessões sob o lema “Liderança Jovem para o Futuro: Acreditamos na promessa de um mundo melhor para todos”.
Promessas sobre clima e fim de conflitos
Para o enviado, o mundo atual se caracteriza pela falta de confiança em intuições que atrasa o cumprimento de várias promessas sobre clima e fim de conflitos. Ele vê na juventude e força para quebrar a atual tendência e na tomada de ação global.
Felipe Paulier descreveu uma conjetura global crítica marcada por conflitos em lugares como Gaza, Ucrânia, Sudão e Mianmar que geraram o número mais alto mortos em confrontos dos últimos 20 anos e têm duro impacto sobre jovens.