Itália ajuda PMA a aumentar a resiliência dos agricultores em Moçambique
06 fevereiro 2024
- O Programa Mundial para a Alimentação (PMA) das Nações Unidas acolhe com agrado uma contribuição de 2 milhões de euros do Governo de Itália que ajudará a combater as vulnerabilidades induzidas pelas mudanças climáticas, e a reforçar a segurança alimentar e nutricional de 10 mil pessoas, incluindo pequenos agricultores, jovens e mulheres de organizações de agricultores seleccionadas na província de Tete, no centro de Moçambique.
MAPUTO, Moçambique – O Programa Mundial para a Alimentação (PMA) das Nações Unidas acolhe com agrado uma contribuição de 2 milhões de euros do Governo de Itália que ajudará a combater as vulnerabilidades induzidas pelas mudanças climáticas, e a reforçar a segurança alimentar e nutricional de 10 mil pessoas, incluindo pequenos agricultores, jovens e mulheres de organizações de agricultores seleccionadas na província de Tete, no centro de Moçambique.
A contribuição, que foi atribuída através da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), surge num momento crítico em que a crise climática se intensifica, com eventos climáticos extremos, como ciclones, inundações e secas, ocorrendo com mais frequência e intensidade.
“Superarmos as adversidades das mudanças climáticas significa melhorar os meios de subsistência das comunidades vulneráveis dependentes da agricultura. Assim, consolidar práticas agrícolas climaticamente inteligentes e melhorar a gestão pós-colheita é essencial”, afirma Antonella D'Aprile, Directora e Representante do PMA em Moçambique.
“Graças a esta generosa contribuição da AICS, não só os pequenos agricultores que enfrentam a fúria das mudanças climáticas extremas serão apoiados na adaptação às mudanças climáticas, mas também melhorarão as suas dietas através de um maior acesso a alimentos nutritivos, essenciais para o crescimento saudável de uma criança”.
A agricultura representa 80 por cento do PIB de Moçambique, a grande maioria do qual provém da produção de pequenos agricultores. As catástrofes provocadas pelo clima afectam, por conseguinte, os mais vulneráveis e, à medida que a variabilidade das chuvas piora e as temperaturas médias aumentam, a cobertura vegetal está a diminuir.
“Este projecto está alinhado com os esforços em curso da Cooperação Italiana para melhorar a agricultura de Moçambique face às mudanças climáticas, nomeadamente El Niño. O foco no Corredor da Beira é crucial para Moçambique e países vizinhos como Malawi e Zimbabué”, disse Paolo Enrico Sertoli, Director da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento, Escritório Regional em Maputo.
“Também se baseia nas iniciativas da Cooperação Italiana na província de Tete, como o programa DELPAZ, contribuindo para a paz e o desenvolvimento socioeconómico através da melhoria das capacidades dos agricultores locais”
A Itália é um parceiro estratégico do PMA em Moçambique. Desde 2020, a Itália tem financiado as actividades de emergência em Cabo Delgado e as operações do Serviço Aéreo Humanitário das Nações Unidas (UNHAS), gerido pelo PMA, em apoio a todas as entidades humanitárias. O contributo mais recente é o primeiro para actividades de desenvolvimento e reforço da resiliência destinadas a reforçar a capacidade dos agricultores e a segurança alimentar.
O Programa Mundial para a Alimentação das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo que salva-vidas em situações de emergência, e utiliza a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, a estabilidade e a prosperidade das pessoas que recuperam de conflitos, desastres e do impacto das mudanças climáticas.
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