Declaração atribuída ao Porta-voz do Secretário-Geral sobre Moçambique

NOVA IORQUE, EUA - Atualização rápida do cone sul da África, onde no Malawi, nós e nossos parceiros humanitários estamos intensificando nossa resposta em apoio aos esforços de socorro do governo para lidar com os impactos devastadores do ciclone Freddy. Estamos mobilizando equipes adicionais, mas as condições climáticas difíceis dificultaram os esforços de resgate. Nos últimos dois dias, pelo menos 178 pessoas foram resgatadas, inclusive com o apoio de barcos do Programa Mundial para a Alimentação (PMA). Apesar do mau tempo, estamos transportando suprimentos vitais para a segunda maior cidade de Blantyre e para os distritos mais atingidos. Esses suprimentos incluem comida, abrigo, roupas de cama, utensílios de cozinha, latrinas móveis, suprimentos médicos e outros suprimentos. Pretendemos expandir as operações assim que as chuvas cessarem.



E em Moçambique, estamos preocupados com o impacto das fortes chuvas e inundações, principalmente porque a cólera se espalha para mais áreas do país. Na província da Zambézia, grandes extensões de terra estão debaixo d'água e as estradas não são transitáveis - dificultando a realização de avaliações pelos trabalhadores humanitários. Ainda assim, os nossos parceiros humanitários enviaram kits médicos suficientes para 150.000 pessoas durante três meses, bem como testes rápidos de cólera, tendas e combustível para apoiar o Hospital de Quelimane. Na província de Inhambane, os nossos parceiros distribuíram kits de higiene e alimentos. Embora o impacto humanitário total do ciclone só seja conhecido nos próximos dias, está claro que o investimento em alerta antecipado e iniciativas de ação antecipada resultaram em menos mortes. No entanto, o impacto humanitário imediato e as implicações económicas a longo prazo para Moçambique são enormes.