Mensagem do Secretário-Geral por ocasião do Dia Mundial do Habitat

NOVA IORQUE, EUA - Neste Dia Mundial do Habitat, cidades e vilas em todo o mundo estão enfrentando - e lutando - a dupla crise da COVID-19 e as mudanças climáticas. Lar de 4,5 bilhões de pessoas hoje, projeta-se que cresçam quase 50% até 2050.

Em meados do século, mais de 1,6 bilhão de residentes urbanos podem ter que sobreviver às máximas médias do verão de 35 graus Celsius.

O tema deste ano - ‘Acelerando a Ação Urbana para um Mundo Livre de Carbono’ - destaca como as cidades e vilas estão no centro da ação climática para manter a meta de 1,5 grau ao alcance.

Três quartos da infraestrutura que existirá em 2050 ainda não foi construída. Os planos de recuperação econômica oferecem uma oportunidade geracional para colocar a ação climática, a energia renovável e o desenvolvimento sustentável no centro das estratégias e políticas das cidades.

A liderança da cidade no uso de materiais verdes e na construção de edifícios resistentes e eficientes em energia movidos a energia renovável é essencial para atingir emissões líquidas zero até 2050. Os benefícios são enormes: menos poluição e risco climático, mais empregos e melhor saúde e bem-estar .

À medida que as populações crescem nas economias emergentes, a demanda por transporte, que responde por quase 20 por cento das emissões globais de carbono, está se multiplicando. As cidades estão trabalhando para garantir que essa demanda seja atendida por veículos com emissão zero e transporte público. Precisamos de uma moratória global para motores de combustão interna até 2040, o mais tardar, para sustentar esses esforços.

No Dia Mundial do Habitat, vamos trabalhar juntos para aproveitar o potencial transformador da ação urbana sustentável em benefício do nosso planeta e de todas as pessoas.