Dia da Industrialização da África
20 novembro 2020
- A UNIDO junta-se ao resto do continente para comemorar o Dia da Industrialização de África do ano em curso, no âmbito da Semana da Industrialização de África.
Maputo, Moçambique - A UNIDO junta-se ao resto do continente para comemorar o Dia da Industrialização de África do ano em curso, no âmbito da Semana da Industrialização de África, introduzida pela Comissão da União Africana em 2018. O dia será celebrado sob o lema “Industrialização inclusiva e sustentável na era do AfCFTA”. As comemorações são co-organizadas pela AUC, AUDA NEPAD, UNIDO, UNECA e a AfroChampions Initiative.
A Semana da Industrialização de África 2020, apresenta aos líderes africanos, formuladores de políticas, parceiros de desenvolvimento, representantes do sector privado, instituições financeiras internacionais, sociedade civil e academia, a oportunidade de refletir sobre estratégias para acelerar a industrialização de África e reunir o compromisso político desejado, recursos, parcerias e alianças para o impulso da industrialização africana.
O foco no comércio livre não poderia ter surgido num momento mais apropriado, onde a pandemia do COVID 19 não está apenas a contribuir para níveis mais baixos de comércio de bens, mas também contribui para um impacto económico adverso sobre os meios de subsistência dos Moçambicanos. O impacto da pandemia continua adicionalmente a prejudicar a resiliência dos cidadãos, particularmente aqueles que vivem e dependem do sector informal.
Apesar da sua participação modesta nas cadeias de valor globais, Moçambique é, no entanto, vulnerável à paralisação do comércio global devido ao COVID-19, tornando-se sujeito aos efeitos e ramificações preocupantes. O país sofreu choques do lado da demanda e da oferta, ao nível das exportações e importações, devido ao encerramento das fronteiras, bloqueios e contração global do consumo, que tiveram efeitos negativos nas exportações nacionais de bens de consumo, produtos agro-processados e no turismo, condicionando substancialmente o emprego, meios de subsistência e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao promover o comércio intra-africano, espera-se que o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA) fomente um sector manufatureiro mais competitivo e diversificado. A remoção das tarifas criará um mercado continental, permitindo que as empresas se beneficiem de economias de escala. O sucesso do AfCFTA em aumentar a resposta do fornecimento dependerá em grande parte dos esforços do continente para remover barreiras aos negócios, incluindo as relacionadas com infraestruturas, de modo a reduzir significativamente, o custo de produção e o custo de fazer negócios além-fronteiras.
Moçambique, como outros estados africanos, poderá beneficiar-se das oportunidades do Acordo de Livre Comércio Continental Africano ( AfCFTA ), que se espera descerrar um enorme potencial de mercado regional, benéfico para a rápida recuperação económica, pós pandemia COVID-19.