Comunicado de Imprensa

Nova iniciativa de formação profissional apoia jovens deslocados internos e da comunidade de acolhimento

22 novembro 2021

  • A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) lançaram um projecto de formação -profissional para mais de 200 jovens deslocados e residentes das comunidades de acolhimento.
  • O apoio do ACNUR para este projecto totaliza mais de 11,7 milhões de meticais, que financiarão a formação de jovens moçambicanos em nove áreas distintas, nomeadamente Carpintaria, Serralharia Civil, Técnica de fabrico de blocos, Pedreiro, Canalização, Secretariado, Frio e Climatização, Pintura Civil e Electricidade Instaladora. Esta formação visa prover ferramentas e aptidões de vida, bem como oportunidades de aprendizagem.

MAPUTO, Moçambique - A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) lançaram um projecto de formação -profissional para mais de 200 jovens deslocados e residentes das comunidades de acolhimento.

O apoio do ACNUR para este projecto totaliza mais de 11,7 milhões de meticais, que financiarão a formação de jovens moçambicanos em nove áreas distintas, nomeadamente Carpintaria, Serralharia Civil, Técnica de fabrico de blocos, Pedreiro, Canalização, Secretariado, Frio e Climatização, Pintura Civil e Electricidade Instaladora. Esta formação visa prover ferramentas e aptidões de vida, bem como oportunidades de aprendizagem.

Para além dos jovens de ambos sexos que que fugiram do conflito armado na Província de Cabo Delgado, a iniciativa promove a igualdade de género para que raparigas e mulheres tenham acesso à formação técnico-profissional.

“O ACNUR tem o prazer de oferecer a estes jovens, espaços de aprendizagem seguros. Esta oportunidade contribui para a coesão social e promove a autossuficiência”, disse Samuel Chakwera, Representante do ACNUR em Moçambique. “No âmbito deste projecto, as mulheres têm acesso a domínios tipicamente associados a homens, e apraz-nos ver que as primeiras escolhas entre as mulheres inscritas no programa são cursos de canalização e electricidade instaladora, provando que as mulheres moçambicanas estão dispostas a mudar os estereótipos existentes”.

A colaboração entre o ACNUR e o IFPELAC visa incentivar o desenvolvimento económico de Cabo Delgado, e garantir mais e melhores recursos e qualificações laborais pensadas de acordo com demandas de mercado. “Esta parceria é extremamente importante, visto que permite que, em tempo real, o IFPELAC consiga alcançar um número maior de jovens preparados para acesso a um trabalho decente”, disse o Delegado do IFPELAC, João Massingue.

Celestina, uma jovem deslocada pela violência em Cabo Delgado, acredita que as mulheres podem alcançar tudo o que quiserem. Admitida no curso de canalização, Celestina quer ser uma canalizadora qualificada para sustentar a sua família para posteriormente poder matricular-se na universidade.

O apoio do ACNUR à iniciativa de formação profissional no IFPELAC, formalizado nesta semana, terá continuidade em 2022. Além de apoiar os custos de inscrição , o apoio do ACNUR permite a compra de ferramentas e consumíveis, kits de trabalho e uma ajuda de custo para que os formandos possam atender a formação.

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Juliana Ghazi

ACNUR
Oficial de Relações Exteriores

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

ACNUR
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa